O Governo de Minas decidiu manter o programa das escolas cívico-militares no estado criado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão veio após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciar o fim do programa criado no governo antecessor.
Em um post publicado nesta quinta-feira (13) nas redes sociais, o governador Romeu Zema (Novo) anunciou a permanência do programa, com a parceria do Corpo de Bombeiros.
“Em Minas as Escolas Cívico-Militares continuarão funcionando com gestão compartilhada dos @bombeiros_MG. A tradição, a disciplina e o prestígio de uma das instituições mais respeitadas do mundo, agora se une ao trabalho de ensino dos Mineiros. Aqui a educação é sempre prioridade”.
A equipe do Hoje em Dia entrou em contato com a secretaria de educação acerca da quantidade de escolas em Minas que integram o programa e aguarda um retorno.
Escola Cívico-Militar
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, criado no governo Jair Messias Bolsonaro, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares.
Nessa quarta-feira (12), o governo federal teria decidido encerrar o programa. A ideia é que o programa seja encerrado de maneira "cuidadosa" até o fim de 2023, mas o processo deve ser feito ainda de forma a não prejudicar o ano letivo. Os estados têm autonomia para dar continuidade, ou não, com o programa.