1,7% em maio

Minas vai na contramão do Brasil e registra alta nas vendas no varejo

Estado apresenta crescimento no comparativo ano a ano; estudo é da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros, e do Instituto Propague

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 19/06/2024 às 16:11.Atualizado em 19/06/2024 às 16:12.
Dezesseis estados se destacam com resultados positivos no mês, no comparativo ano contra ano, entre eles, Minas (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Dezesseis estados se destacam com resultados positivos no mês, no comparativo ano contra ano, entre eles, Minas (Maurício Vieira / Hoje em Dia)

As vendas no varejo em Minas registraram alta de 1,7% em maio. O Estado apresentou crescimento no comparativo ano a ano, revertendo uma tendência negativa registrada no país: dados divulgados nesta quarta-feira (19) estão na 17ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, que apresenta dados mensais de movimentações varejistas e aponta queda de 0,3% do volume de vendas no Brasil, no comparativo com o mês anterior.

Em todo país, entre os seis segmentos analisados, apenas um registrou alta mensal: o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e fumo, com crescimento de 5,6%. Em contrapartida, os outros cinco apresentaram queda, liderados por materiais de construção, com recuo de 6,2%, seguido por artigos farmacêuticos (4,3%), móveis e eletrodomésticos (2,2%), tecidos vestuários e calçados (1,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (1,5%).

O levantamento é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros, e do Instituto Propague, o levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.

“Diante desses resultados, sobretudo no comparativo mensal, o viés de baixa se torna mais claro no nosso relatório, com o terceiro mês consecutivo de pequenas quedas. Mesmo assim, quando olhamos para o cenário regional e segmentado, com resultados oscilando entre altas e baixas nos últimos meses, há maior incerteza nesta trajetória. Portanto, o panorama geral do varejo segue sem tendência clara”, explica o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli. 

Destaques regionais

Dezesseis estados se destacam com resultados positivos no mês, no comparativo ano contra ano: Maranhão (5,8%), Amazonas (5,0%), Mato Grosso do Sul (4,8%), Pará (4,7%), Roraima (4,3%), Piauí (3,6%), Goiás (2,5%), Minas Gerais (1,7%), Rio Grande do Norte (1,6%), Pernambuco (1,5%), São Paulo (1,0%), Paraíba (1,0%), Mato Grosso (0,9%), Distrito Federal (0,8%), Acre (0,4%) e Ceará (0,2%). O Distrito Federal também apresentou alta (0,8%), enquanto a Bahia permaneceu estável (0,0%).

Dez estados apresentaram baixas no mês, foram: Rondônia (-12,2%), Alagoas (-4,9%), Amapá (-4,2%), Espírito Santo (-2,0%), Tocantins (-1,8%), Rio Grande do Sul (-1,1%), Paraná (-0,7%), Sergipe (-0,5%), Santa Catarina (-0,3%) e Rio de Janeiro (-0,1%).

Segmentos analisados 

O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avalia seis segmentos:  

1) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;
2) Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;
3) Livros, jornais, revistas e papelaria;
4) Móveis e eletrodomésticos;
5) Tecidos, vestuários e calçados;
6) Material de Construção.

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