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Mineirão não tinha alvará que liberava a utilização de tirolesa no estádio, afirma PBH

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
20/01/2023 às 19:19.
Atualizado em 23/01/2023 às 16:00
 (Reprodução / Redes Sociais)

(Reprodução / Redes Sociais)

O Estádio Mineirão não tinha a liberação necessária para a promover a atividade com a tirolesa no local, de acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). No dia 12 de janeiro uma jovem de 14 anos sofreu uma queda, após o equipamento desprender-se dela.

De acordo com a nota enviada pelo executivo municipal, o Mineirão tem alvará para funcionamento de atividades esportivas. Porém, no documento não há citação específica para uso de tirolesa.

A equipe do Hoje em Dia entrou em contato com o Mineirão e aguarda um retorno.

Em nota, o Mineirão informou que a MXP, empresa contratante da tirolesa, possui alvará de funcionamento para as atividades no Mineirão. A Nerea, não tem sede no estádio, é uma empresa contratada pela MXP para a operação da tirolesa e, portanto, não precisa de alvará para desempenhar a atividade no estádio.

O estádio ainda afirma que as atividades foram desenvolvidas em conformidade com a legislação vigente, especialmente com as normas técnicas aplicáveis exigidas pelo Corpo de Bombeiros.

O caso

Maria Luíza, filha do jornalista Alê Oliveira, da TV Band Minas, sofreu um acidente enquanto descia da tirolesa instalada no estádio Mineirão. Nas imagens feitas por amigas e compartilhadas pelo jornalista, é possível ver o momento em que a adolescente se desprende do equipamento e cai. A suspeita é de falha humana.

Nas redes sociais, Alê fez uma publicação nessa terça-feira (17) informando sobre o acidente ocorrido no estádio na Pampulha.

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