As buscas pelos passageiros da embarcação que naufragou na manhã de sábado (12), durante o Círio Fluvial, em Macapá (AP), continuaram neste domingo (13). Pelo menos 12 pessoas morreram após o barco de romeiros virar no rio Amazonas.
Entre as vítimas fatais, a mineira Marli Lourenço Dias, de 67 anos. Havia ainda ao menos cinco desaparecidos, incluindo a filha e o neto de Marli: a mineira de Belo Horizonte Marliana Dias Ferreira e o filho dela, Ranier Benjamim, nascido no Amapá.
O marido de Marliana, Samuel Benjamin Pinheiro, e a outra filha, Mariana, sobreviveram. Mergulhadores passaram a tarde de ontem no local tentando içar o barco.
O número de mortos e desaparecidos é incerto. Há desencontro entre as informações da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e as do Corpo de Bombeiros.
Segundo informaram os bombeiros à Folha de S. Paulo ontem, 13 corpos já foram encontrados e cinco pessoas seguem desaparecidas. A Sejusp, contudo, crava em dez o número de mortos e em oito o de desaparecidos, afirmando que houve um erro de contagem por parte dos bombeiros.
O barco, que foi alugado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Amapá, fazia o caminho de retorno ao município de Santana quando virou. Ao menos 50 embarcações participavam da procissão fluvial. Parte delas ajudou no resgate dos sobreviventes.
Segundo a Capitania dos Portos, a embarcação suportava 40 passageiros. O órgão informou que, conforme vistoria realizada, o barco deixou o município de Santana com 40 passageiros e três tripulantes, mas não houve uma nova contagem em Macapá. Há suspeitas de superlotação, o que ainda será investigado. (*Com Folhapress)