(Reprodução/Redes Sociais)
Após ter sido considerada desaparecida por familiares, a advogada Emilia Viriato Paulino, de 50 anos, publicou um vídeo em suas redes sociais, nesta terça-feira (3), contando o que aconteceu e afirmando que tudo não passou de "um mal entendido".
Moradora de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Emília foi considerada desaparecida desde a madrugada dessa segunda-feira (2), após viajar em caravana para Brasília (DF), para acompanhar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no último domingo (1º).
De acordo com o relato nas redes sociais, a advogada contou que o ônibus em que deveria seguir viagem para Minas a deixou para trás.
'Estávamos reunidos, prontos para ir embora, e uma pessoa não conseguiu chegar até o local (de embarque). Já haviam passado quase três horas do horário marcado para a partida e essa pessoa não chegava. Ela me mandou uma mensagem informando o lugar em que estava e nosso ônibus se deslocou para lá", relatou Emília Paulino.
Chegando ao local informado pelo passageiro, os organizadores da caravana e os motoristas procuraram por ele, mas não o encontraram.
"Alguns membros da caravana decidiram descer para ajudar a procurar o homem e eu decidi ir também. Se fosse comigo, eu gostaria que as pessoas fizessem o mesmo", contou a mineira no vídeo.
Segundo Emília, a busca não foi bem sucedida e, ao retornar para o local em que estava o ônibus, percebeu que o veículo havia se deslocado e já se encontrava alguns metros à frente.
"Tentei correr atrás, para abordá-lo, mas não consegui. Peguei um táxi para interceptar o ônibus no meio do caminho, mas também não consegui. Decidi retornar ao último local em que o ônibus esteve e aguardei quase uma hora na esperança de que sentissem a minha falta e voltassem para me buscar", disse a advogada nas redes sociais.
Porém, como o local era ermo e já estava de madrugada, Emilia Paulino contou que sentiu medo de ficar ali sozinha e foi para a rodoviária de Brasília.
"Já eram 3h da manhã e eu tinha esperança de comprar uma passagem para BH na primeira hora do dia. Porém, recebi a notícia de que só havia um único ônibus que partiu às 22h. Tive que aguardar o dia todo na rodoviária até embarcar e chegar em Belo Horizonte".
De acordo com ela, não foi possível avisar a família sobre a situação pois havia esquecido o aparelho celular dentro do veículo.
"Só saí com cartão de crédito e documento. Tenho o costume de anotar tudo no celular e não tinha nenhum telefone anotado em papel. Assim, não consegui fazer contato com ninguém. Fica a lição para termos alguns contatos anotados em caso de emergência", alertou a advogada.
Emilia também falou que só soube da repercussão de seu desaparecimento quando chegou na capital mineira e ouviu notícias no rádio sobre o caso.
"Foi por isso que decidi vir até minhas redes e esclarecer esse equívoco. Também quero agradecer as orações e o apoio à minha família. É muito bom saber que houve essa mobilização para me achar. Apesar do susto, estou bem".
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