Em Minas, 142 mil pessoas não têm banheiro em casa. Além disso, de todo o esgoto coletado pela Copasa no Estado, um terço não é tratado. Para tentar minimizar esses e outros problemas, o governo anunciou, nesta terça-feira (18), que pretende ampliar programas e intensificar ações em saneamento básico, habitação, desenvolvimento regional e planejamento urbano.  A expectativa é a de que o investimento chegue a R$ 1 bilhão mas, segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), Bilac Pinto, o maior desafio é conseguir financiamento junto ao governo federal.   Dignidade   Para reduzir o número de moradias sem banheiro, calculado pela Fundação João Pinheiro, R$ 50 milhões estão garantidos. O dinheiro foi captado pelo governo de Minas junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas será suficiente para melhorar as condições habitação de apenas 5.500 pessoas.    “Estamos muito aquém do déficit, mas tentando pelo menos minimizar esse problema social”, diz Bilac Pinto. Não há previsão de quando o problema será definitivamente resolvido. Esgoto   Com relação aos serviços de esgotamento sanitário, atualmente 66% do volume de esgoto coletado nas cidades atendidas pela Copasa é tratado. A companhia planeja investimentos de R$ 750 milhões em 2013 – este ano, foram R$ 850 milhões.    “Aumentamos os investimentos em sistemas de esgotamento sanitário e reduzimos em abastecimento de água. Hoje, do total investido, 55% corresponde ao esgotamento sanitário. Em 2013, deverá ser 70%”, afirma o presidente da Copasa, Ricardo Simões.

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