A Força Aérea Brasileira (FAB) negou, mais uma vez, nesta sexta-feira (1º) que foi encontrado o monomotor que seguia para o interior paulista com dois comerciantes a bordo e que desapareceu na região da Serra da Mantiqueira, na última segunda-feira (28). As buscas pela aeronave foram retomadas nesta sexta, na região de Monte Verde, distrito de Camanducaiais, no Sul de Minas - onde o último sinal do avião foi capturado.

Os comerciantes seguia, de Ubatuba para Rio Claro, ambas no interior paulista. Duas aeronaves da FAB especializadas em buscas e resgates estão sendo usadas: uma Amazonas e um helicóptero Black Hawk. Ao todo, 25 militares estão trabalhando diretamente na busca pelos empresários Marcos Teixeira Barros, de 31 anos, e um outro comerciante da mesma idade.

Nessa quinta-feira (31), a Polícia Militar informou que um comandante da Aeronáutica teria avistado o avião em um local de difícil acesso. A FAB negou as informações. Na tarde de terça-feira (29), policiais rastrearam o celular dos comerciantes para tentar identificar com maior precisão a ocalização da aeronave.

Mau tempo

O Centro de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II) foi acionado pelo Aeroclube de Rio Claro, de onde o monomotor partiu em direção a Ubatuba. As famílias de ambos os comerciantes informaram que eles sempre viajavam juntos e nunca tiveram problemas. O voo entre Ubatuba e Rio Claro tinha previsão para durar uma hora e meia.
 
Com o sumiço da aeronave, as famílias recorreram ao Ministério Público para pedir a quebra do sigilo do celular e rastrear o telefones a fim de localizá-los. O monomotor não tem recursos de instrumentos para voar em situações de mau tempo e quando há comprometimento da visibilidade.
 
Como a região serrana esteve coberta por forte neblina durante toda a tarde de segunda-feira, a suspeita é que eles tenham tido dificuldades para manter a rota do voo e tenham feito um pouso de emergência em algum lugar. O Aeroclube de Rio Claro informou ainda que o monomotor estava em boas condições, com pouca possibilidade de uma pane mecânica. O piloto também tinha experiência e a documentação, tanto do monomotor quanto do piloto estava em dia. (*) Com informações de Margarida Halacoc.

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