Belo Horizonte recebe, nesta quarta-feira (23) mais uma ação de monitoramento de armadilhas (ovitrampas) utilizadas para verificar a circulação do Aedes aegypti e intensificar as ações preventivas em áreas com maior número de mosquitos. Desta vez, segundo a Prefeitura de BH, a ação será na regional Oeste. Atualmente o município conta com mais de 1,7 mil ovitrampas distribuídas em todas as regionais. Em 2025 já foram realizadas mais de 17 mil visitas para o monitoramento das armadilhas.
"Essas armadilhas, que simulam condições ideais para a reprodução do mosquito, são colocadas em imóveis com áreas sombreadas, protegidas da chuva e com baixo fluxo de pessoas e animais. Após sete dias de instalação, é feito o recolhimento e os ovos são enviados ao Laboratório de Entomologia para contagem", detalhou a PBH.
A partir desses resultados, são realizadas análises para o direcionamento estratégico das ações em campo, como o sobrevoo de drones para a aplicação de larvicida diretamente nos pontos de risco, mutirões de limpeza e ações de bloqueio.
"É muito importante lembrar que a participação da população no combate ao mosquito é indispensável, principalmente no uso das ovitrampas, já que é necessário que as pessoas recebam os Agentes de Combate a Endemias (ACE) para recolher as amostras", enfatizou o exectutivo municipal.
Mosquito Aedes
O Aedes aegypti é o nome da principal espécie de mosquito que transmite os vírus da dengue, o vírus causador da febre chikungunya e o Zika vírus. Essa espécie tem como característica a presença de marcações brancas nas pernas e no dorso (em formato de uma lira).
É um mosquito doméstico, que vive dentro ou ao redor de domicílios ou de outros locais frequentados por pessoas, como estabelecimentos comerciais, escolas ou igrejas, por exemplo. A fêmea tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano para fazer a maturação dos seus ovos.
*Com informações da PBH e Ministério da Saúde
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