Frente da casa ficou completamente destruída, assim como a garagem e a sala (Valéria Marques/ Hoje em Dia)
“Imagina o susto se a gente estivesse em casa”. Este foi o relato de Dayane Ribeiro, de 32 anos, moradora da residência no bairro Campina Verde, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, que ficou destruída após ser atingida por uma carreta desgovernada na terça-feira (10).
Segundo a tecnóloga em radiologia, no momento do acidente, ela já tinha saído para trabalhar, assim como o marido, que levou a filha do casal, de 1 ano e meio. De acordo com o relato do motorista, o caminhão perdeu o freio e veio a bater na casa de Dayane.
“Foi Deus mesmo. A gente agradece porque não tinha ninguém em casa, a gente tem um bebê de 1 ano e meio. Imagina o susto se a gente estivesse em casa”, afirmou.
Nesta quarta-feira (11), a Defesa Civil compareceu ao local e realizou a vistoria da casa. Após análises, o órgão destacou que a estrutura do imóvel não foi afetada e que o lugar está habitável.
Apesar da estrutura não ter sido prejudicada, Dayane relatou que a parte da frente, a garagem e a sala da casa ficaram completamente destruídas e abertas à rua. Ainda conforme a profissional da saúde, o marido dela dormiu na casa para evitar possíveis saques, visto que o local estava aberto.
Dayane conta que o casal e o neném poderão ficar na casa da sogra enquanto a casa não é reformada. Ela afirmou que o caminhão é de uma empresa do Paraguai, o que está dificultando o acesso às informações.
A tecnóloga em radiologia relatou que tentou contato com a seguradora durante toda a terça-feira (10). Já no fim do dia conseguiu falar com a companhia, mas segundo ela, o motorista começou a dificultar as informações.
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação informou que a responsabilidade pelo ocorrido não recai sobre a administração municipal, uma vez que os envolvidos no caso são entes privados.
A pasta esclareceu ainda que se solidariza com as famílias afetadas, mas as medidas relacionadas à notificação da empresa proprietária do caminhão e à assistência devem ser tratadas diretamente pelos moradores atingidos.
*Estagiário, sob supervisão de Gledson Leão
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