(Carlos Roberto/Arquivo Hoje em Dia)
Os motociclistas profissionais de Belo Horizonte ganharam mais seis meses para regularizar as atividades de motofrete e motoboy. Nesta quinta-feira (2), o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, assinou, no auditório da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), uma portaria alterando a regulamentação municipal em vigor, concedendo aos motociclistas 180 dias de prazo para fazer o curso e regularizar toda a documentação exigida pelo órgão. De acordo com as novas regras, os motociclistas profissionais deveriam se adequar às exigências até 4 de agosto de 2012, sob pena de multa e apreensão do veículo. Apesar da categoria ganhar mais tempo para se profissionalizar, os requisitos mínimos de segurança continuam valendo. A falta de acessórios obrigatórios, por exemplo, é considerada infração média, com multa de R$ 127 e perda de 5 pontos na carteira. Mesmo garantindo um prazo mairo para os motociclistas se adequarem, a categoria exigiu novas reuniões para discutir alguns itens da lei municipal. De acordo com o diretor do Sindicato dos Motociclistas Autônomos de Minas Gerais (Sindimoto), Geraldo de Andrade, as exigências para o credenciamento são absurdas. “Se não houver uma mudança real, a categoria vai se manifestar novamente”, garante. Na avaliação do diretor, algumas exigências são pertinentes e ajudam na profissionalização da categoria, mas devem ser discutidas antes. “Queremos participar de todos os processos”, defendeu o Geraldo. A atividade de motofrete foi regulamentada em BH em cumprimento à Lei Municipal 10.220, de 1º de julho de 2011. Os motofretadores – ou motoboys – devem ter equipamentos de segurança, precisarão fazer curso específico e devem emplacar os veículos com placas vermelhas, de aluguel. O piloto que rodar em desconformidade com a lei pode ser multado.