O movimento mais intenso nas ruas da capital, registrado nos últimos dias, acende o sinal de alerta. Presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), Estevão Urbano diz que o isolamento social de 50% hoje na cidade não é o ideal, mas aceitável.
Porém, depois de a prefeitura estimar 25 de maio para a flexibilização da quarentena, no início do mês, o médico afirma ter sentido que os moradores estão saindo mais do que o esperado.
“Preocupa, isso pode jogar tudo por terra. Se as pessoas não firmarem o pé nas próximas duas semanas e perdermos o controle dos casos, havendo explosão da infecção, teremos que abortar a data”, afirma Estevão Urbano, que também faz parte do comitê de enfrentamento à Covid-19 criado na metrópole.
Mais rigor
Na segunda-feira, o prefeito Alexandre Kalil voltou a reafirmar que o afrouxamento do isolamento no município depende da população. “Eu confio no povo de Belo Horizonte, haja visto a adesão às máscaras”.
Sobre a possibilidade de implantar rodízio de carros, ele admitiu até fechar a cidade. “O povo é que vai determinar a reabertura de Belo Horizonte ou lockdown”.