A Justiça mineira determinou nesta quinta-feira (2) que as instituições que representam as comunidades atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Brumadinho, apontem categorias para delimitar quem são os atingidos pela tragédia a serem indenizados individualmente.
A tarefa caberá ao Ministério Público Federal (MPF), ao Ministério Público Estadual (MPMG) e à Defensoria Pública de Minas (DPMG), que deverão indicar as categorias dentro daquelas já elencadas pelo Comitê Técnico Científico do Projeto Brumadinho UFMG.
A decisão ainda informa que a Vale S/A terá um prazo para analisar e se manifestar sobre as categorias propostas, que serão debatidas em uma próxima audiência. Em encontros subsequentes serão analisados critérios e valores das indenizações.
O Projeto Brumadinho UFMG é a assessoria técnica nomeada para auxiliar a 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Belo Horizonte, por meio de estudos e pesquisas, a identificar e avaliar os impactos decorrentes do rompimento da Barragem I da Mina Córrego do Feijão.
Relembre a tragédia
Em 25 de janeiro de 2019, a barragem da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho, rompeu, causando a morte de 272 pessoas. Além de vidas perdidas, os resíduos de minério foram espalhados pela bacia do Rio Paraopeba.
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