O promotor de Direitos Humanos do Ministério Público Guilherme de Sá Meneghin instaurou procedimento para que as vítimas do rompimento das barragens da mineradora Samarco, em Mariana, sejam ressarcidas.
"A situação é absurda. Vamos começar a adotar hoje as medidas jurídicas e judiciais para conseguir o ressarcimento dessas vítimas. Vamos apurar as responsabilidades tanto do lado ambiental quando do lado criminal", disse.
O promotor não descarada uma acusação de homicídio culposo por parte da empresa responsável pela barragem.
Ainda segundo Meneghin, o rompimento da estrutura não pode ser tratado como uma fatalidade.
"Não houve chuvas torrenciais na região. Pelo contrário estamos com escassez hídrica. Não há outro motivo, a não ser a responsabilidade humana", criticou.
Já o promotor de Meio Ambiente Antônio Carlos Oliveira defendeu a postura da Samarco. De acordo com ele, a mineradora deu o suporte necessário à comunidade de Mariana, inclusive nas outras vezes que a empresa causou danos ambientais.
Conforme Oliveira, um estudo técnico será elaborado para avaliar os danos ambientais do acidente.
Confira a galeria de imagens da tragédia: