(LEONARDO MORAIS/HOJE EM DIA)
A agua voltou a ser captada no rio Doce e distribuida para a populaão de Governador Valadares, no Leste do Estado, mas os valadarenses temem consumi-la. Com o alarde, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou no caso e anunciou que mandará analisar a água.
Por meio de nota, o MPMG informou que, em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), está trabalhando para viabilizar novas análises em laboratório que obedeça às exigências técnicas e legais envolvidas na quantificação de elementos tóxicos em água e que disponha de autoridade para emissão de laudo, conforme as certificações oficias.
Os resultados serão divulgados com a “máxima urgência e segurança”, promete o MPMG. O anuncio de que a água captada no rio Doce poderia ser tratada foi dada pelo governador Fernando Pimentel e pela prefeita Elisa Costa, ambos do PT, na tarde de sabado (14). Segundo ele, analises feitas pela Copasa atestam que a agua nao possui metais pesados.
O tratamento que o Saae esta fazendo é à base de um coagulante natural produzido no Sul do país, líquido é que acelera a separação entre água e sedimentos, chamado de Polímero de Acácia Negra. "A água do rio entra na calha baixa ou nas bombas, ganha o tanque de captação de água bruta e depois sobe e entra nos tanques de tratamento, onde recebe o coagulante para decantar todo o barro. Depois disso, o barro é expulso e a água segue para tratamento”, explicou o diretor do Saae Omir Quintino, garantindo que a água distribuída com 100% de qualidade.