Em reunião realizada na sede do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), nesta quarta-feira (3), os integrantes da Comissão de Prevenção à Violência em Manifestações Populares fizeram um balanço positivo da atuação do grupo com relação aos atos de protesto realizados em Belo Horizonte.
Durante o encontro ficou definido que, apesar do encerramento da Copa das Confederações, os trabalhos da comissão vão continuar. Dessa vez para previnir atos violentos contra a Assembleia Popular Horizontal, instalada na Câmara Municipal, e em novas manifestações que possam ocorrer nas ruas da capital e do interior do Estado.
Para o procurador de Justiça José Antônio Baeta de Melo Cançado, o valor das ações preventivas que resultaram do trabalho da comissão é imensurável. "Não temos dúvida de que as reuniões e a vigilância diária que mantivemos resultaram em acordos e estratégias que impediram a ocorrência de alguns confrontos anunciados. A experiência nos mostrou que podemos nos aproximar ainda mais de um cenário de alinhamento entre os envolvidos", disse Baeta.
Paralelamente à atuação da comissão, a Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos (PDDH) de BH continua recebendo e investigando denúncias de possíveis abusos cometidos durante as manifestações já ocorridas. Os fatos estão sendo apurados por meio de quatro Procedimentos Investigatórios Criminais (PICs) abertos na PDDH.