MPF denuncia dez pessoas de São Paulo que aplicavam golpes em MG

Rosildo Mendes - Hoje em Dia
09/08/2013 às 13:34.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:50

Pelo menos dez pessoas que pegavam empréstimos e abriam empresas com documentos falsos foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF). O grupo de São paulo agia em Divinópolis e Bambuí, no Centro-Oeste de Minas. Eles foram denunciados pelos crimes de estelionato, falsificação de documentos públicos e particulares e formação de quadrilha.

Foram denunciados Carlos Roberto da Cruz, Irene Burci, Mario Gutierres, Nilza Maria Martins, Luis Fernando da Silva, Keila Aparecida Silvério, José Vanderlei Galvani, Denis Cleiton da Silva, Luiz Henrique Valentim Moura e Antonio Carlos Alves Rodrigues, todos da cidade paulista de Franca, alguns deles ligados entre si por laços de parentesco.

Segundo a denúncia, por mais de 12 meses, o grupo atuou no Estado aplicando golpes em instituições financeiras. Eles foram presos em julho deste ano, depois que as investigações apontaram que por meio de documentos falsos solicitaram abertura de contas e empréstimos de uma agência da Caixa Econômica Federal que fica em Divinópolis. O gerente suspeitou da documentação apresentada por alguns clientes e acionou a polícia.

O esquema baseava-se na produção de documentos falsos, como CPFs, RGs e declarações de imposto de renda, para abrir as contas correntes e obter crédito em instituições bancárias sediadas em Divinópolis e Bambuí. Também foram utilizadas empresas de fachada com o objetivo de obter linhas de créditos de maior valor. Uma vez obtido o dinheiro, os denunciados sacavam os recursos, deixavam as dívidas com os bancos e mudavam de cidade para reiniciar os crimes em outras instituições.

Segundo o MPF, Carlos Roberto da Cruz era quem chefiava o esquema. Companheiro de Irene Burci e irmão de Nilza Maria Martins, em sua residência foram encontrados cartões bancários das contas abertas pelos demais membros da quadrilha e vários cheques. Ao seu lado, no comando, estava José Vanderlei Galvani, responsável pela obtenção e confecção dos documentos falsificados. Dos 10 denunciados, sete encontram-se presos no Presídio Floramar, em Divinópolis.

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