O Ministério Público Federal (MPF) realizará na próxima segunda-feira (18), audiência pública para discutir a adoção, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de medidas que impeçam futuras trotes e violações de direitos humanos na instituição. O evento será realizado a partir das 9 horas, no auditório da Faculdade de Direito da UFMG, na avenida João Pinheiro. Além do reitor da UFMG, foram convidados para o encontro a diretora da Faculdade de Direito e da Coordenadoria de Assuntos Comunitários da UFMG, representantes da Federação Israelita de Minas Gerais e do Coletivo de Estudantes Negros da UFMG.   Conforme o MPF, a audiência é para que os próprios alunos da universidade se envolvam na discussão, participando da audiência pública. Por isso, também foram convidados a diretoria do Centro Acadêmico Afonso Pena e ao Diretório Central de Estudantes.    Ainda é esperada a presença do professor Hermes Vilchez Guerrero, que presidiu a comissão de sindicância instaurada para apurar os fatos ocorridos durante a calourada de 15 de março deste ano, quando estudantes foram flagrados em atos racistas e sexistas, e dos professores Marco Aurélio Prado, Cláudia Mayorga e Ednilson de Jesus, que se dedicam à temática da discriminação, gênero e raça. Marco Aurélio Prado é coordenador do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania GLBT, Cláudia Mayorga coordena o Núcleo Conexões de Saberes e Rodrigo Ednilson de Jesus, o Programa de Ações Afirmativas, todos da UFMG.   O acesso à audiência pública é livre e não necessita de inscrição prévia.

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