Parque Guilherme Lage

Mulher é estuprada, agredida a pedradas em parque de BH; para sobreviver, se fingiu de morta

Suspeito seria um homem pardo, careca, e usava uma camisa do Atlético. Ele está com um ferimento de mordida em uma das mãos

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 26/07/2024 às 09:06.

A polícia está à procura de um homem suspeito de estuprar e tentar matar uma mulher de 45 anos a pedradas, dentro do Parque Professor Guilherme Lage, no bairro São Paulo, região Nordeste de Belo horizonte, na noite desta quinta-feira (26).

De acordo com a Polícia Militar, a vítima só não foi morta pelo suspeito pois se fingiu de morta, e depois procurou ajuda em uma base da Guarda Municipal na área de preservação.

Conforme informações do Boletim de Ocorrência, a vítima caminhava pelo parque quando foi abordada por um homem "pardo, careca, que trajava camisa do Atlético", que usou a força para dominá-la.

Ainda segundo o documento policial, ela teria reagido e lutado contra o suspeito, inclusive mordendo a mão dele. Mas o homem, mais forte, a dominou, a deixou completamente nua, e a estuprou. 

Após o ato, ele pegou uma pedra e desferiu vários golpes na cabeça da vítima, que se fingiu de morta. Foi assim que o suspeito parou com as agressões e, acreditando que ela estivesse morta, foi embora nu.

"Assim que a vítima percebeu que o autor tinha deixado o local, procurou ajuda, estando toda ferida e nua, conseguindo caminhar com dificuldade até a base da Guarda Municipal de Belo Horizonte, onde foi amparada pelos guardas, que acionaram o Samu", detalhou o militar que confeccionou o BO.

O Samu, chamado para socorrer a vítima, avaliou que a mulher sofreu traumatismo cranioencefálico (TCE), e a levou para atendimento no Hospital Odilon Bherens, referência em atendimentos de vitimas de violência sexual.

Suspeito atravessou o Anel Rodoviário nu

As forças de segurança seguem à procura do suspeito, que teria fugido do local nu, ferido em uma das mãos, e foi visto atravessando o Anel Rodoviário rumo a um aglomerado no Bairro São Gabriel, conhecido como São Gregório. Qualquer informação pode ser repassada pelo 190 ou disque denúncia 181.

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