O Museu de Arte da Pampulha (MAP), que integra o Conjunto Arquitetônico tombado como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, ficará dois anos fechado para obras de restauro. De acordo com a Fundação Municipal de Cultura (FMC), as intervenções vão custar R$ 7 milhões aos cofres públicos e não têm previsão para começar.
No segundo semestre deste ano, a prefeitura de BH vai abrir licitação para as empresas interessadas no serviço. O projeto prevê melhores condições de acolhimento e acessibilidade, além de reformas na biblioteca e no centro de documentação. "O projeto e a planilha da obra estão sendo revistos para a licitação, pela Sudecap", informou a fundação.
Durante a restauração, que tem previsão de 730 dias, o museu será interditado para o público. "Mas a Fundação Municipal de Cultura já prepara uma série de atividades que irão garantir que, neste período, o MAP continue sendo uma importante referência para a cultura e as artes da cidade como sempre foi", garantiu a FMC.
História
Quando foi inaugurado, em 1943, o prédio abrigava um cassino. O imóvel foi transformado em museu 14 anos depois, em 1957. Desde então, o imóvel passou por quatro reformas - 1957-1959, 1984, 1995-1996 e 2005. "Mas ainda são necessárias adaptações de uso, além do restauro dos elementos arquitetônicos e reforma da infraestrutura do espaço", explicou a FMC.