Julgamento do promotor

‘Nada vai trazer ela de volta, mas chega de mulheres serem massacradas’, clama pai de Lorenza

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
29/03/2023 às 10:01.
Atualizado em 29/03/2023 às 12:38
 (Valéria Marques/Hoje em Dia)

(Valéria Marques/Hoje em Dia)

O pai de Lorenza de Pinho, Marco Aurélio Silva, acompanha, nesta quarta-feira (29), o que pode ser a última etapa do julgamento sobre o assassinato da filha, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), na região Centro-Sul de Belo Horizonte. No banco de réus está o genro dele, o promotor André de Pinho, apontado como autor do crime. 

Clamando por justiça desde abril de 2021, Marco Aurélio se diz cansado. “Nada vai trazer minha filha, mas quero que sirva de exemplo. Chega de mulheres serem massacradas. Eu já estou com muita idade para essa dor passar. Tô muito, muito cansado. Não tenho idade para aguardar o julgamento”, desabafou. 

Lorenza morreu em 2 de abril, no apartamento onde morava, no bairro Buritis, região Oeste de BH. Inicialmente, a versão era que ela teria engasgado. O corpo chegou a ser levado para uma funerária, mas um delegado determinou que fosse encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) após denúncia do pai da vítima. Conforme perícia do IML, causa da morte foi “asfixia por associação de intoxicação exógena e ação contundente cervical”. O promotor sempre negou o crime, mas foi preso dois dias após a morte da mulher.

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