Negociações em penitenciária que está 18% acima da capacidade são retomadas

Ana Clara Otoni - Hoje em Dia
22/02/2013 às 10:56.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:15

(Eugênio Moraes)

Antes de serem iniciadas as negociações com os detentos rebelados da penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, policiais conversaram informalmente com os presos. A informação é da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) divulgada em nota nesta sexta-feira (22) e que dava conta também do horário em que foram retomadas, oficialmente, as negociações com os detentos: às 10h, ou seja, http://www.hojeemdia.com.br/minas/rebeli-o-ja-dura-24-horas-e-negociac-es-s-o-retomadas-na-nelson-hungria-1.93541. A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) descartou que a hipótese levantada nesta manhã por parentes e amigos dos presidiários do lado de fora da unidade de que os rebelados tivessem feito outros cinco presos reféns.

As conversas para entrar em um acordo entre a polícia e os cerca de 90 presos mobilizados na ação, que mantém uma professora e um agente penitenciário reféns, http://www.hojeemdia.com.br/minas/detentos-fazem-refens-e-queimam-colch-es-em-rebeli-o-na-penitenciaria-nelson-hungria-1.93167 e retomadas nesta manhã, conforme a Suapi. A penitenciária Nelson Hungria está 18% acima da capacidade. A unidade tem capacidade para 1.664 detentos, mas atualmente, 1.970 estão encarcerados no Complexo. O líder da rebelião foi identificado como Daniel Augusto Cypriano. Ele cumpre pena por dois roubos e um homicídio há dez anos na penitenciária.http://www.hojeemdia.com.br/minas/detentos-fazem-refens-e-queimam-colch-es-em-rebeli-o-na-penitenciaria-nelson-hungria-1.93167. A Seds informou que vai apurar o uso de celulares de dentro da unidade.

A ação é realizada pela Polícia Militar em conjunto com o Comando de Operações Especiais (Cope) do Sistema Prisional. Os 90 detentos envolvidos continuam sem luz, além disso, eles não comem desde a quinta-feira. Pelo menos 210 militares e 30 agentes do Cope participam das negociações.

Um gabinete de crise foi montado no local, com a presença de autoridades da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), Polícia Militar e Polícia Civil.

Dentre os detidos na penitenciária Nelson Hungria estão o goleiro Bruno Fernandes, Frederico Flores, apontado como líder do “Bando da Degola”, Marcos Antunes Trigueiro, o homem que ficou conhecido como “Maníaco de Contagem”. Nenhum desses estaria, contudo, na ala onde ocorre a revolta dos presos. O promotor Henry Vasconcelos, que acompanha o caso do goleiro, http://www.hojeemdia.com.br/minas/promotor-vai-ate-nelson-hungria-ter-noticias-de-bruno-fernandes-1.93454nesta quinta-feira para ter notícias do réu.

Veja as imagens da rebelião:

 

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