"Nem por R$ 1 milhão eu voltaria a defender o Bruno", diz Ércio Quaresma

Ernesto Braga e Milson Veloso - Do Portal HD
22/11/2012 às 13:48.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:31
 (Frederico Haikal )

(Frederico Haikal )

Esta quinta-feira (22) marca o quarto dia do júri popular sobre o desaparecimento e morte da ex-modelo e amante do goleiro Bruno Fernandes, Eliza Samudio. Já no começo da tarde, o advogado Ércio Quaresma, que defende o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, deu declarações polêmicas.

Para o advogado, as informações dadas por Luiz Henrique Romão, o Macarrão, ao longo da noite de quarta e madrugada desta quinta, não alteram em nada a situação de seu cliente no caso.

De acordo com ele, não há hipótese alguma de ele fazer qualquer argumentação em favor do goleiro. "Nem por um milhão de reais eu voltaria a defender o Bruno, porque não abandonaria a defesa do Bola", disse Quaresma.

No dia 19, o defensor chegou a tumultuar o julgamento e abandonou o plenário do Fórum de Contagem, região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), por não concordar com a decisão da juíza Marixa Fabiane de conceder apenas 20 minutos para as alegações preliminares. Por causa da situação, ele teve a palavra cassada.


Fernanda Castro será ouvida

Ao longo da tarde desta quinta, a ré Fernanda Castro, ex-namorada de Bruno, deverá prestar esclarecimentos do caso. Ela é acusada de sequestro e cárcere privado de Eliza e de Bruninho, filho que a vítima teve com o atleta.

No interrogatório, Fernanda será questionada pela juíza e pelo promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro. Ela também deve esclarecer dúvidas dos próprios defensores e dos advogados de Luiz Henrique.


Terceiro dia

A juíza Marixa Fabiane encerrou, por volta de 4 horas e 15 minutos desta quinta-feira (22), a terceira sessão do julgamento sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Após mais de 19 horas de duração do julgamento, o depoimento do braço-direito do goleiro Bruno, o "Macarrão", foi fundamental para esclarecer o que aconteceu com a modelo e pode mudar os rumos do caso.

Durante o julgamento, ele chorou muito, incriminou o goleiro Bruno e afirmou que ele seria o mandante do crime. No entanto, ele não confirmou a participação de Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", no crime.

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