Novo protesto contra aumento da passagem é feito por integrantes do "Tarifa Zero"

Hoje em Dia (*)
Publicado em 07/04/2014 às 18:08.Atualizado em 18/11/2021 às 01:59.
Um novo protesto contra o aumento da passagem de ônibus em Belo Horizonte é feito na noite desta segunda-feira (7), no Centro de Belo Horizonte. Em torno de 500 pessoas se reuniram no quarteirão fechado da Praça 7 e, em seguida, fecharam o sentido Mangabeiras da avenida Afonso Pena em passeata até o prédio da Prefeitura de Belo Horizonte. A manifestação foi organizada por integrantes do movimento "Tarifa Zero" e marcada por meio de evento criado no Facebook. Exatas 5.281 pessoas chegaram a confirmar presença.
 
O ato já causa lentidão na região central da capital e é acompanhado de perto por agentes da Polícia Militar (PM) e Guarda Municipal.
 
Com faixas, cartazes e uma catraca nas mãos, os participantes do protesto questionam o reajuste do preço das passagens e a verificação independente sobre os contratos de concessão do transporte público realizada pela empresa Ernst Young. Segundo uma das integrantes do "Tarifa Zero", Juliana de Carvalho, o estudo é inconclusivo e baseado em pesquisas de mercado. 
 
Ainda segundo a integrante do movimento, o estudo revelou que sem os investimentos do sistema do BRT/Move o valor da passagem teria que ser reduzido em 27%. Entretanto, a prefeitura anunciou, na última quinta-feira (3), aumento de 7,54% na tarifa convencional, somando o reajuste de 2,97% recomendado pela auditoria feita ao reajuste calculado para o período entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013, que seria de 5,11%.
 
Nesse domingo (6), a Justiça negou recurso movido pelo consórcio Pampulha contra a liminar que suspendeu o reajuste das passagens de ônibus na capital mineira. A liminar foi expedida na última sexta-feira (4), atendendo a um pedido do Ministério Público (MP). O reajuste foi suspenso por um período de um mês para que peritos do órgão façam uma análise da auditoria realizada pela empresa Ernst Young.
 
Com o aumento, o valor das passagens passaria de R$ 2,65 para R$ 2,85 e passaria a valer a partir desse domingo. No entanto, apesar da liminar, as empresas de ônibus cobraram o valor reajustado sob alegação de que as catracas já haviam sido programadas para o novo valor e não haveria tempo hábil para uma nova alteração. (*Com informações de Gabriela Sales e Thaís Mota)
 
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