Dados da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) indicam que o metrô em BH perdeu cerca de 615 mil passageiros desde o primeiro reajuste da passagem em 2019, em maio. Naquele mês, cerca de 5 milhões de pessoas utilizaram o meio de transporte. Em setembro, balanço mais atual disponibilizado pelo órgão, eram pouco mais de 4,3 milhões.
A alta também impacta no preço da integração com o sistema coletivo municipal e intermunicipal. “A maioria dos usuários tem que pegar outro meio de transporte. Pesa muito no orçamento”, frisa a tabeliã Márcia Mara Moreira, de 47 anos.
A partir desse domingo, quem tem o cartão BHBus irá desembolsar, no total, R$ 6,45 para utilizar um coletivo (de R$ 4,50) e o metrô, dentro de um intervalo de uma hora e meia. Sem o desconto, no dinheiro será R$ 8,50. Até sábado, respectivamente, é de R$ 6,20 e R$ 8,20.
Já para os usuários do sistema metropolitano, o acréscimo é de R$ 0,25 no cartão Ótimo.
Mais acréscimos
Na capital, no entanto, os preços da integração não levam em conta a alta da passagem dos ônibus, gerenciados pela BHTrans, que deve ser anunciada ainda este mês. Apesar de vetado pela prefeitura, em 19 de dezembro, o reajuste foi autorizado pela Justiça atendendo a uma das empresas que prestam o serviço na metrópole.
O Executivo foi notificado da liminar na quinta-feira (2). Porém, com o prazo legal de 15 dias para recorrer, garantiu que não vai alterar os preços até uma definição sobre o tema. Além disso, a determinação dos tribunais não fixa o índice do aumento.
(Colaborou Renata Galdino)
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