(Pixabay)
O desenvolvimento de doses contra coronavírus, dengue e varíola dos macacos é apenas parte do trabalho que será feito no Centro Nacional de Vacinas (CTVacinas), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O novo complexo na região da Pampulha também irá ajudar na produção de medicamentos e testes de diagnóstico para doenças humanas e veterinárias.
As obras em uma área de 7 mil metros quadrados, dentro do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), foram iniciadas na semana passada. Autoridades e pesquisadores destacam que o local vai contribuir para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.
Cientistas que trabalham com o desenvolvimento de imunizantes em todo o território nacional poderão usar a estrutura. Conforme a UFMG, o CTVacinas será um elo entre o ambiente acadêmico e o mercado, servindo de catalisador do processo de inovação e transferência de tecnologias para empresas e instituições.
Com relação às vacinas, toda a infraestrutura será voltada para a produção de lotes clínicos, levando a tecnologia para a indústria nacional, que fará a fabricação em larga escala.
Segundo a reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, os resultados serão garantia de melhor condição de vida para a população, além de trazer contribuições para a política de saúde pública, tornando o país mais sustentável e soberano na produção de vacinas.
“E isso nos ajuda no sentido de que precisamos nos tornar autossustentáveis. É um momento importante, não apenas sobre as doenças que estão aí, mas também em relação ao que pode vir no futuro”, disse a reitora.
A obra, porém, só deve ficar pronta em 2025. O investimento é de R$ 80 milhões, divididos entre R$ 50 milhões de recursos federais e R$ 30 milhões do governo estadual. O CTVacinas é um centro de pesquisas em biotecnologia, resultado de parceria estabelecida entre a UFMG, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o BH-TEC.
*Com informações de Arthur Lage, assessoria da UFMG e Agência Brasil
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