(Wôlmer Ezequiel/Diário do Aço/divulgação)
Embora já licitada, a tão sonhada pavimentação da MG-760, que corta a região do Parque Estadual do Rio Doce, só deve sair do papel no ano que vem, após o período chuvoso. A estada de terra, em péssimas condições, fica entre o distrito de Cava Grande, em Marliéria, e a cidade de São José do Goiabal, no entroncamento com a BR-262. As obras vão custar aos cofres públicos cerca de R$ 86,3 milhões, e é uma antiga reivindicação de moradores e motoristas. A previsão é a de que os trabalhos sejam concluídos em dois anos e meio e serão tocados por uma empresa de Belo Horizonte que venceu a concorrência. A obra inclui o alargamento, recuperação e reforço da ponte sobre o ribeirão Mombaça e da ponte sobre o ribeirão Santa Rita, além de construção da passagem inferior e desvio na interseção com a BR-262. Ao todo, são 56,8 quilômetros de extensão. A via serve como alternativa rodoviária ligando o Vale do Aço à Zona da Mata mineira. Espera Segundo motoristas, a obra é esperada há pelo menos 30 anos. “Entre ano e sai ano e os políticos fazem promessas de que vão resolver a situação. Essa estrada sempre foi problemática, principalmente durante as chuvas, quando atoleiros e quedas de barreiras interrompem o trânsito, prejudicando até o transporte de pessoas doentes”, disse o motorista Lauro Andrade, de 34 anos. Para o comerciante Paulo Figueiredo, de 48, que mora em Timóteo, as melhorias na estrada vão implementar a economia da região. O acesso para a BR-262 fica facilitado e vai baratear o custo para transportar mercadorias entre a Zona da Mata e o Rio até o Vale do Aço”.