Obra no Boulevard Arrudas é adiada em três meses

Danilo Emerich - Hoje em Dia
Publicado em 01/08/2013 às 07:31.Atualizado em 20/11/2021 às 20:34.

Anunciada em março pela Prefeitura de Belo Horizonte e o governo do Estado, a extensão do Boulevard Arrudas – na avenida dos Andradas, entre alameda Ezequiel Dias, no Centro, e rua Levi Coelho, no Santa Efigênia – teria de começar em julho. Porém, o mês acabou e a licitação da obra, fundamental para que o BRT (transporte rápido por ônibus) chegue à região hospitalar, não foi concluída.

A expectativa é a de que as intervenções comecem com três meses de atraso, ou seja, em novembro. A obra, orçada em R$ 58 milhões, servirá, ainda, para aumentar a fluidez do tráfego, pois a cobertura do ribeirão permitirá a ampliação do número de faixas de rolamento.

Esse trecho do boulevard tem um quilômetro e integra um pacote de obras na capital, no valor de R$ 209 milhões, em uma parceria entre o governo do Estado e a prefeitura. Atualmente, a via tem cinco quilômetros de extensão, da alameda Ezequiel Dias até o bairro Padre Eustáquio (região Noroeste).

Atraso

Segundo a Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop), não há atraso no empreendimento. “O mês de julho foi apenas uma previsão”, informou o órgão, por meio da assessoria de imprensa. A abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas está marcada para 22 de agosto. Caso não exista contestações, a obra começa até novembro. O prazo de conclusão é de 360 dias.

Funil

Para o especialista em transporte e trânsito Márcio Aguiar, a obra é importante e melhora o acesso à região. Porém, assim como outros alargamentos, cria problemas no fim do trecho, com novos afunilamentos. “A única solução é investir em vários modais, todos interligados. É preciso apressar as obras, pois o próximo ano é eleitoral”, diz.

Segundo a BHTrans, 45 mil veículos passam pelo trecho diariamente. O taxista Mauro Santório, de 44 anos, afirma que a obra melhoraria muito o fluxo no local.

O motorista de ônibus Cléber Guimarães, de 55 anos, reclama dos estreitamento das pistas. “Em um trecho que se faz em dois minutos, sem trânsito, já levei até 15 minutos”.
 
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