região Noroeste

Obras de escolas e postos de saúde no terreno do aeroporto Carlos Prates devem começar em 2 meses

Nesta terça também foi anunciada a transferência do terreno do Governo Federal para a Prefeitura de BH

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
25/06/2024 às 15:28.
Atualizado em 25/06/2024 às 15:37
 (Estevan Velasquez)

(Estevan Velasquez)

Devem começar em até dois meses as obras de duas escolas, uma unidade de Pronto Atendimento (UPA) e um posto de saúde no terreno onde funcionava o aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste de Belo Horizonte. As intervenções ainda serão licitadas.

Os detalhes sobre o uso do espaço foram anunciados nesta terça-feira (25), durante cerimônia na sede da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Participaram do encontro o prefeito Fuad Noman e o secretário de Patrimônio da União, Lúcio Andrade. O evento também oficializou a transferência do terreno do Governo Federal para a administração municipal.

O aeroporto foi desativado em 1º de abril do ano passado. De acordo com o Executivo, o centro de saúde funcionará 12 horas por dia e será implementado por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com 17 consultórios, sendo um odontológico, para garantir o atendimento da população. Além disso, haverá salas de espera, triagem, procedimentos, curativos, coleta, vacinação, higienização e um espaço multiúso. Farmácia e setor de Zoonoses também farão parte da estrutura.

Já a UPA funcionará 24 horas por dia e serão realizados atendimentos de média e alta complexidade, como situações agudas, casos de doenças já diagnosticadas e que apresentem piora, ou situações que coloquem em risco a vida do paciente.

O centro de saúde e a UPA ocuparão uma área de 10,2 mil metros quadrados e serão construídos próximo ao Hospital Alberto Cavalcanti. O investimento estimado para a implantação dos dois equipamentos é de R$ 19,2 milhões.

Criação de escolas

O terreno onde ficarão as escolas de ensino infantil (EMEI) e fundamental (EMEF) compreende uma área de aproximadamente 12 mil metros quadrados. A EMEI também será construída por meio de PPP e a previsão é que atenda crianças de 0 a 5 anos, com 223 vagas em período integral ou 440 em tempo parcial.

Já a EMEF deverá trazer 960 vagas para a região, em tempo parcial, do 1º ao 9º ano. A estimativa de investimento para a implantação das duas escolas é de R$ 40,2 milhões.

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