Oito homens são presos suspeitos de realizar ataques a ônibus em Montes Claros

Ana Cláudia Ulhôa*
aulhoa@hojeemdia.com.br
Publicado em 17/02/2017 às 21:46.Atualizado em 16/11/2021 às 00:35.

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) prendeu na tarde desta sexta-feira (17)  três pessoas suspeitas de envolvimento no incêndio a dois ônibus em Montes Claros, no Norte de Minas, na última quinta-feira (16). Até o momento, a corporação já conduziu oito homens.

Segundo a PMMG, no próprio dia em que os atos criminosos aconteceram, a polícia começou uma operação para reastrear os envolvidos e acabou fazendo cinco prisões. Os supeitos foram encontrados em posse de drogas, réplicas de armas de fogo e um galão de gasolina.

Na tarde desta sexta-feira (17), a ação da polícia teve continuidade e mais dois homens foram localizados no bairro Carmelo, que possui conexão geográfica com o bairro Acácias, no qual aconteceu o segundo e último incêndio a coletivo.

De acordo com a PMMG, eles estavam em uma moto Honda Fan cor preta. Ao verificar as informações dos suspeitos, os agentes descobriram que um deles possuía passagem por porte ilegal de arma e outro mandado de prisão em aberto por crime de homicídio. Eles foram detidos e a motocicleta foi apreendida, pois foi identificada como a que dava cobertura, à YBR utilizada pelos incendiários.

Posteriormente, outro suspeito foi localizado. Ele guardava em sua residência a motocicleta YBR, cor vermelha, utilizada no incêndio aos ônibus. O suspeito foi levado para a delegacia e o veículo foi apreendido. Questionado sobre a procedência da moto, disse que apenas guardava o veículo, a pedido de um presidiário.

Histórico

Na última quinta-feira (16), Três homens encapuzados entraram no ônibus armados e ordenaram que todos os passageiros descessem. Em seguida, atearam fogo no veículo. O ato criminoso aconteceu por volta das 10h30, no bairro Village do Lago.

O segundo ataque foi por volta do meio-dia. Dois homens também encapuzados e armados entraram em um ônibus na Avenida das Américas, na Região do Grande Independência. Eles ordenaram a saída dos ocupantes e depois colocaram fogo nas poltronas. 

A Polícia Civil investiga se a ordem dos ataques pode ter partido de dentro do presídio da cidade. E a a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informa que não é possível estabelecer relação entre o fato ocorrido e o Sistema Prisional até que a Polícia Civil conclua as investigações criminais.

*Com Liziane Lopes

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