Força-tarefa

Operação prende 72 suspeitos de envolvimento em crimes violentos em Minas

Presos são autores de 621 boletins de ocorrência por crimes como homicídio, lesão corporal, roubos, receptação, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 24/07/2024 às 11:51.Atualizado em 24/07/2024 às 12:39.
Porta-voz da PMMG, major Layla Brunella, ao lado do delegado da Polícia Federal, Alisson Sabarense da Costa (Fernando Michel/ Hoje em Dia)
Porta-voz da PMMG, major Layla Brunella, ao lado do delegado da Polícia Federal, Alisson Sabarense da Costa (Fernando Michel/ Hoje em Dia)

Mais de 70 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento em crimes violentos em Minas Gerais durante operação realizada entre 8 e 24 de julho. As ações foram detalhadas pela porta-voz da PMMG, major Layla Brunnela, nesta quarta-feira (24). A operação contou com 1.308 militares em todo o Estado, e resultou na prisão de 72 indivíduos. Ao todo, 523 viaturas foram utilizadas nas ações nas últimas semanas. 

De acordo com a major da PMMG, os presos aparecem como autores de 621 boletins de ocorrência por crimes como  homicídio, lesão corporal, roubos, receptação, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Somada, a pena dos suspeitos chega a 485 anos de condenação. 

Ainda conforme a porta-voz, foram realizadas prisões em Governador Valadares, Barbacena, Belo Horizonte, Contagem, e outras cidades que ainda não foram reveladas. Ela afirma que a operação tinha 10 alvos prioritários, e quatro deles foram localizados na capital mineira. 

“Tiramos de circulação pessoas, que tem uma repetência e uma reincidência criminal altíssima, que cometem delitos graves com uma frequência muito grande. 72 alvos. 621 passagens como autores em Minas. Esse resultado é extremamente significativo”, afirmou a major Layla Brunnela. 

O delegado da Polícia Federal, Alisson Sabarense da Costa, afirmou que as prisões representaram “uma oportunidade de trazer um pouco de paz e justiça aos familiares que tiveram seus entes vitimados por esses autores”.

A operação foi realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (Ficco-MG), Polícia Militar (PM), Secretaria de Estado de Justiça de Minas Gerais (Sejusp-MG) e Diretoria de Inteligência da Polícia Federal (DIP). O suporte de inteligência da Ficco-MG é coordenado pela PF e composto pelas polícias Civil, Militar e Penal.

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