Pacientes reclamam de demora de atendimento em UPAs da capital

Alessandra Mendes - Hoje em Dia
13/02/2013 às 22:30.
Atualizado em 21/11/2021 às 00:58

(Carlos Rhienck)

Dizem que o ano só começa mesmo depois do Carnaval. Os problemas, no entanto, continuam velhos conhecidos dos pacientes que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital. No primeiro dia após o feriado, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) amanheceram lotadas. No bairro 1º de Maio, região Norte, a média de espera para pacientes com quadro não emergencial foi de quatro horas. “Apesar de tomar remédio controlado, nem mediram minha pressão na triagem. Apenas pediram para esperar. Isso já faz quase cinco horas”, disse a aposentada Marlene de Oliveira, de 71 anos, que dividia espaço na portaria com mais de 60 pessoas na mesma situação.   Criança   Na UPA Venda Nova, outras dezenas de pacientes aguardaram atendimento por horas. No saguão lotado, uma menina de 6 anos chamava a atenção. Chorando baixinho, Mirella Kellen Alves esperava sua vez. “Minha barriga dói muito. Quero um remédio”, pedia. Sem ter o que fazer, a mãe, Cláudia Alves, reclamou. “A demora é uma tortura e não tem nem previsão de atendimento”.   A lentidão, conforme os pacientes das duas unidades, não tem relação com o pós-folia. “Fica assim todos os dias”, disse Elizete Jorge Barbosa, de 46 anos, que esperou mais de quatro horas pelo atendimento do filho.

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