Um casal, de 21 e 29 anos, foi preso na noite de sábado (1º), em Ouro Preto, na região Central de Minas, após a filha deles, uma bebê de 6 meses, morrer sob suspeita de violência sexual e física.

A Polícia Civil (PCMG) abriu um procedimento para apurar as circunstâncias da morte da criança, que deu entrada na Santa Casa da cidade com parada cardiorrespiratória e sinais de violência sexual e física.

Os médicos que atenderam a bebê acionaram a Polícia Militar após tentarem técnicas de reanimação por mais de 30 minutos, mas sem sucesso, o que resultou na morte da criança. 

Os sinais de violência no corpo da criança levou os profissianis a suspeitarem que ela havia sido agredida. Haviam marcas no rosto não compatíveis com uma queda da própria altura, conforme relatado pelos pais. Na avaliação dos médicos, as marcas haviam sido feitas há dois ou três dias.

De acordo com o boletim de ocorrência, após o óbito, os médicos constataram sinais de violência sexual. 

Aos militares a mãe da vítima contou que estava na casa do namorado e que deixou a filha deitada na cama do casal, sob responsabilidade do parceiro, que foi tomar banho. Passado algum tempo, teria percebido choro do bebê. Ela teria ido então ao quarto e encontrou o namorado reclamando que a filha havia caído da cama e que precisava ir ao hospital. A mulher relatou ainda que parecia que a criança estava tendo uma crise convulsiva. Ela alegou que levou a filha ao hospital com vida. 

Na versão do homem, ele deixou a bebê na cama de casal, foi até a cozinha para fazer um lanche, e que ficou “no máximo cinco minutos” longe dela. Momentos depois ele ouviu um barulho e o choro da menor, percebeu a gravidade da queda e a socorreu imediatamente para o hospital. Ele negou ter praticado qualquer violência física ou sexual contra a filha. 

Em nota divulgada nesta segunda-feira (3), a Polícia Civil (PCMG) afirmou que efetuou a prisão em flagrante dos pais da bebê por suspeitos de maus-tratos com resultado morte. A instituição vai investigar a denúncia de possível abuso sexual. O casal permanece preso à disposição da Justiça.

O corpo da bebê foi levado para o Instituto Médico Legal de Itabirito. 

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