Está preso

Pastor que confessou ter matado Stefany deve responder por feminicídio e ocultação de cadáver

Delegada Ingrid Estevão informou que homem confessou ter matado a garota e que motivo foi um tapa na cara que ela teria dado nele

Do HoOJE EM DIA
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Publicado em 12/02/2025 às 14:50.Atualizado em 12/02/2025 às 17:24.
Delegada Ingrid Estevam detalhou crime (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Delegada Ingrid Estevam detalhou crime (Maurício Vieira / Hoje em Dia)

O pastor que confessou ter matado Stefany Vitória Ferreira, de apenas 13 anos, deve responder por feminicídio e ocultação de cadáver. O corpo da menina, que desapareceu no domingo (9), em Ribeirão das Neves, na Grande BH, foi encontrado em um local conhecido como monte de oração. Detalhes sobre o crime foram dados nesta quarta-feira (12) pela Polícia Civil. O suspeito segue preso.

O homem, de 54 anos, foi pastor de uma igreja que, segundo testemunhas informaram à Polícia Civil, encerrou as atividades há cerca de um ano. De acordo com depoimento da esposa, ele estaria usando drogas - motivo pelo qual ela queria se separar.

A delegada Ingrid Estevam, do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou que o homem confessou ter matado a garota. O motivo seria um tapa na cara que ela deria dado nele, após pegar uma carona. A investigação encontrou sangue no carro do pastor.

"A motivação foi ódio. Ela deu um tapa na cara dele, que motivou o crime. E ele agiu sozinho", disse a delegada.

"Ele estava usando drogas e a esposa queria separar. Fechou a igreja há um ano", complementou a delegada. Ela informou que a jovem nem chegou à casa da amiga - motivo que a levou à rua para pegar a carona.

Conforme a delegada, um casal teria visto o carro entrando na estrada da Lagoa do Tejuco. "E tivemos notícia que ele foi visto sozinho no veículo, por volta das 19h", detalhou a delegada, que pediu a ajuda de moradores da região para elucidar o crime.

A Polícia Civil está à procura de câmeras de segurança. "Quem tiver câmera em casa, faça esta pesquisa", pediu a policial. O carro foi localizado no dia seguinte - segunda-feira (10), em frente a um bar da região.

"Temos convicção que agiu sozinho. Ele esganou ela. Não houve violência sexual", informou a delegada Ingrid Estevam. "A placa do veículo ajudou muito a elucidar o crime", finalizou.

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