Pastor que confessou ter matado Stefany deve responder por feminicídio e ocultação de cadáver
Delegada Ingrid Estevão informou que homem confessou ter matado a garota e que motivo foi um tapa na cara que ela teria dado nele
![Delegada Ingrid Estevam detalhou crime (Maurício Vieira / Hoje em Dia)](https://www.hojeemdia.com.br/image/policy:1.1052753.1739388162:1739388162/image.jpg?f=2x1&w=1200)
O pastor que confessou ter matado Stefany Vitória Ferreira, de apenas 13 anos, deve responder por feminicídio e ocultação de cadáver. O corpo da menina, que desapareceu no domingo (9), em Ribeirão das Neves, na Grande BH, foi encontrado em um local conhecido como monte de oração. Detalhes sobre o crime foram dados nesta quarta-feira (12) pela Polícia Civil. O suspeito segue preso.
O homem, de 54 anos, foi pastor de uma igreja que, segundo testemunhas informaram à Polícia Civil, encerrou as atividades há cerca de um ano. De acordo com depoimento da esposa, ele estaria usando drogas - motivo pelo qual ela queria se separar.
A delegada Ingrid Estevam, do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou que o homem confessou ter matado a garota. O motivo seria um tapa na cara que ela deria dado nele, após pegar uma carona. A investigação encontrou sangue no carro do pastor.
"Ele estava usando drogas e a esposa queria separar. Fechou a igreja há um ano", complementou a delegada. Ela informou que a jovem nem chegou à casa da amiga - motivo que a levou à rua para pegar a carona.
Conforme a delegada, um casal teria visto o carro entrando na estrada da Lagoa do Tejuco. "E tivemos notícia que ele foi visto sozinho no veículo, por volta das 19h", detalhou a delegada, que pediu a ajuda de moradores da região para elucidar o crime.
A Polícia Civil está à procura de câmeras de segurança. "Quem tiver câmera em casa, faça esta pesquisa", pediu a policial. O carro foi localizado no dia seguinte - segunda-feira (10), em frente a um bar da região.
"Temos convicção que agiu sozinho. Ele esganou ela. Não houve violência sexual", informou a delegada Ingrid Estevam. "A placa do veículo ajudou muito a elucidar o crime", finalizou.