PBH abre busca por parceiros para revitalização do Mercado do Cruzeiro

Hoje em Dia
18/09/2014 às 07:52.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:15

(Frederico Haikal)

Um importante passo foi dado para que a revitalização do Mercado Distrital do Cruzeiro, na zona Sul de Belo Horizonte, saia do papel, amenizando a espera de pelo menos três anos pela reforma do lugar.   Até janeiro de 2015, pessoas físicas e jurídicas poderão apresentar à prefeitura estudos e dados técnicos preliminares que darão subsídios para a elaboração de licitação para a reforma do imóvel, ampliação do estacionamento e exploração do complexo. A ideia é que a revitalização fique sob a responsabilidade da iniciativa privada.

O Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) foi publicado nessa quarta-feira (17) no Diário Oficial do Município (DOM), o que agradou aos comerciantes e moradores do entorno.   “Esperamos por isso há tempos. Vamos acompanhar e pedir mais informações para a prefeitura. Queremos que o projeto de revitalização adotado seja o que a comunidade votou há alguns anos, sem descaracterizar o lugar”, disse a presidente da Associação de Comerciantes do Mercado Distrital do Cruzeiro (Acomec), Josiane Simas.

A proposta também engloba a integração do Parque Municipal Amílcar Vianna Martins, ao lado, ao complexo. De acordo com a prefeitura, a área verde, apesar de preservada, está subutilizada por causa da falta de equipamentos atrativos para a comunidade.

O Executivo garante que as características do prédio serão ser preservadas e sugere aos interessados consultarem a comunidade para que as propostas estejam alinhadas com o que eles querem.

O documento divulgado pela prefeitura, no entanto, não garante a licitação após o recebimento dos estudos nem tampouco a pré-qualificação dos participantes do PMI a um possível certame. Mesmo assim, a previsão é a de que a revitalização seja iniciada no segundo semestre de 2015.

Uma das primeiras propostas da prefeitura era derrubar o tradicional centro de comprar da região Centro-Sul de BH e transformá-lo em um empreendimento que abrigaria dois hotéis, lojas, restaurantes e 1.900 vagas de estacionamento. Em meio a polêmica, a discussão acabou sendo adiada.

Os feirantes também não descartam apresentar uma proposta para assumir a operação e a reestruturação do lugar. Para isso, no entanto, é necessário angariar recursos. “Ainda é cedo, mas tudo é possível. O importante é dar uma nova cara para o mercado”, frisou Josiane.

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