A Prefeitura de Belo Horizonte apresentou, nesta terça-feira (5), aos representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação da Rede Pública Municipal (Sind-Rede), uma nova proposta que atenda às reivindicações dos servidores. De acordo com a presidente do Sind-Rede, Vanessa Portugal, na reunião foram apresentadas questões que alteram "um pouco" a organização da carreira.

Segundo a presidente sindical, a Prefeitura ainda não conseguiu resolver a principal reivindicação da categoria que é a aplicação do piso salarial no primeiro nível da carreira. Os servidores querem que o reajuste seja pago a todos os níveis e que aposentados, trabalhadores da educação infantil e aqueles que ingressaram em concursos posteriores à decisão, sejam contemplados pelo reajuste.

A greve dos professores da capital, que já dura 21 dias, pode ser encerrada nesta quarta-feira (6),durante uma assembleia geral. Para que a paralisação acabe é preciso que os profissionais concordem com a proposta entregue pelo secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, André Reis, e pela secretária de Gestão de Pessoas, Fernanda Neves.

Folga nas contas públicas
Nessa segunda-feira (4), durante a cerimônia de posse da nova equipe do prefeito Fuad Noman (PSD), o secretário da Fazenda, Leandro Colombini, afirmou que o município está "bem longe" de atingir o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. E, por isso, está propondo um aumento de 11% aos servidores municipais.

Colombini disse que a PBH pretende oferecer "alguma coisa a mais" aos professores além do reajuste. Porém, não explicou o que seria o benefício. "Vamos dar alguma coisa acima do reajuste normal que estamos dando para as demais categorias [...] A Prefeitura já paga o piso, mas o problema não é esse. O problema é quem ganha mais do que o piso. Então, logicamente, nós vamos aplicar um reajuste para aqueles que têm que chegar no piso definido. O índice que tiver que ser, será. Se forem os 33%, são 33%, e isso não se discute", disse o secretário.

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