A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) respondeu, nesta sexta-feira 94), uma recomendação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), afirmando que mantém a decisão da suspensão das aulas para estudantes de 5 a 11 anos até o dia 13 de fevereiro. 

A recomendação de revogação do decreto, que adia o retorno desta faixa etária às aulas para o dia 14 deste mês, foi emitida pelo MPMG nessa quinta-feira (3), após uma reunião entre representantes do Ministério Público e da Procuradoria-Geral do Município, com o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, e a secretária municipal de Educação, Ângela Dalben. O MPMG considerou que o decreto “acarreta impactos negativos, com agravamento dos danos à saúde mental das crianças e grave violação do direito fundamental à educação”.

Em nota, a PBH afirmou que não acatará a recomendação e esclareceu que “dentre os motivos determinantes para a suspensão está a alta transmissibilidade da variante ômicron entre as crianças, o grande número de internações em enfermarias e UTIs pediátricas”

A prefeitura também explicou que, até meados da próxima semana, todas as crianças de 5 a 11 anos já terão sido chamadas para tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e, com isso, todas poderão retornar às atividades presenciais protegidas contra a doença.

Em nota o Ministério Público confirmou que recebeu a resposta da  PBH e que se encontra em análise. O órgão disse ainda que somente após essa avaliação terá informações sobre quais medidas serão tomadas.

Leia mais:
'Se essas crianças estivessem vacinadas, não morreriam', diz secretário Fábio Baccheretti
Justiça nega liminar em ação que cobrava retorno imediato das aulas presenciais para crianças em BH
Vacina contra Covid tem menor adesão entre principais imunizantes aplicados nas crianças em BH

Compartilhar