A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) planeja ampliar o atendimento em creches, construir 11 novas Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs), e o reforço escolar em português e matemática para alunos com baixo desempenho em 2025. As ações fazem parte do conjunto de estratégias anunciado pelo executivo municipal durante coletiva nesta sexta-feira (13).
O objetivo, segundo a PBH, é garantir acesso universal à educação de qualidade, permanência dos alunos nas escolas e promover um aprendizado eficiente. “Buscamos não apenas elevar o padrão da educação municipal, mas também assegurar que cada aluno receba o suporte necessário para ter sucesso na sua trajetória escolar”, afirmou o secretário municipal de Educação, Bruno Barral.
Entre as metas anunciadas, está a erradicação da fila de espera para crianças de 0 a 2 anos em creches conveniadas e a oferta de mais vagas para crianças de 3 a 5 anos em tempo integral. As 11 EMEIs previstas para 2025 deverão abrir 4.840 vagas em tempo parcial ou 2.200 em tempo integral, enquanto uma nova escola de ensino fundamental (EMEF) deverá oferecer mais 960 vagas.
Para jovens e adultos, o município prevê aumentar as matrículas no programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), superando as 6,2 mil vagas atuais.
Redução da evasão escolar
O executivo municipal também falou sobre o comprometimento com a redução da evasão escolar, que hoje atinge uma média de 0,9%. Medidas incluem o monitoramento da frequência dos estudantes, abertura de escolas aos fins de semana para atividades de esporte e cultura, além de projetos para fortalecer a convivência escolar e atuar junto à comunidade.
"Compatibilizar a idade e o ano dos alunos, otimizar o uso do ambiente escolar e o seu clima, assegurara inclusão digital e o conectividade, assim como desenvolver estratégia para reduzir a evasão e o abandono escolar são premisses relevantes a serem adotadas", afirma Bruno Barral.
Qualidade de ensino
A PBH, durante o evento, anunciou que oferecerá reforço escolar para alunos com dificuldades, fortalecerá políticas de avaliação e implantará um Centro Municipal de Formação de Professores. A meta é alcançar nota 7,0 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para os anos iniciais e 6,0 para os anos finais, colocando Belo Horizonte entre as capitais líderes no ranking nacional.
Assistência e inclusão social
A PBH manteve iniciativas de apoio social, como a distribuição de 32 mil cestas básicas para famílias vulneráveis durante as férias escolares e o fortalecimento do Programa de Assistência Social (PAS), com 527 profissionais atuando em 294 escolas.
Além disso, a entrega de 432 mil livros literários em 2024 destacou a valorização do letramento cultural, com kits especiais de literatura afro-brasileira, africana e indígena para alunos da educação infantil e fundamental.
“Esses avanços nos colocam em um caminho de transformação profunda na educação municipal, essencial para o futuro das próximas gerações”, concluiu Barral.
(Fernando Michel/Hoje em Dia)
(Fernando Michel/Hoje em Dia)
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