Os pedidos de socorro à Prefeitura de Belo Horizonte para reparos a buracos e crateras surgidos nas vias públicas da capital aumentaram 40% até novembro, em relação a todo o ano passado. Em 11 meses, 27.411 solicitações foram feitas pelos moradores, contra 19.642 em 2011.

As armadilhas capazes de levar risco a pedestres e motoristas estão espalhadas pelas nove regionais. Há buracos nas avenidas Nossa Senhora do Carmo, Tereza Cristina, Contorno e Brasil, só para ficar em alguns exemplos. Condutores devem redobrar a atenção ao desviar das depressões.

Não bastassem os transtornos causados aos motoristas, pedestres também reclamam. Um exemplo curioso é a recém-reinaugurada Praça Diogo de Vasconcelos, conhecida como Praça da Savassi. A requalificação urbana da área, feita há apenas seis meses e orçada em R$ 11,8 milhões, já necessita de conserto.

Parte da calçada, na esquina das avenidas Cristóvão Colombo e Getúlio Vargas, em frente a uma operadora de celular, cedeu com a chuva. O problema ocorreu há uma semana, segundo comerciantes, mas só ontem foi colocada uma barreira de proteção. A Regional Centro-Sul informou que houve uma “erosão de drenagem pluvial”. O reparo deve ser iniciado nesta quinta-feira.

Após a solicitação, o serviço de tapa-buracos é feito em cinco dias úteis, garante a prefeitura. Obras de recapeamento foram executadas em diversas vias. Vistorias técnicas para verificar as condições do asfalto também estariam sendo feitas regularmente.

Compartilhar