Os peixes ameaçados de extinção e os que são encontrados somente no Rio Doce estão sendo resgatados e transferidos para tanques de piscicultura. No futuro, a intenção é devolvê-los para a natureza.
Os animais tiveram que ser retirados do Rio Doce devido ao mar de lama que atingiu o curso d'água, após o rompimento da barragem Fundão, da Samarco Mineradora. A catástrofe provocou a mortandade de diversas espécies.
A Samarco informou que tem monitorado o rio e resgatado os peixes que vivem na região atingida pelo acidente "com o objetivo de preservar a fauna de Minas Gerais e do Espírito Santo".
Em Minas, de acordo com a empresa, o resgate e atendimento dos animais vem sendo realizado em um Centro de Triagem estruturado pela Samarco com suporte das equipes da Tomba Expedições e da Associação Ouropretana de Proteção dos Animais.
No Espírito Santo, o trabalho abrange toda a margem do Rio Doce e conta com o apoio da equipe do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (IPRAM).