Fraude bancária

PF investiga grupo criminoso suspeito de aplicar golpe de R$ 1,6 milhão em prefeituras mineiras

Valor foi subtraído da conta de um ente público por meio de quitação de boletos e transferências bancárias

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
24/07/2024 às 08:44.
Atualizado em 24/07/2024 às 08:48
 (Divulgação/ PF)

(Divulgação/ PF)

A Polícia Federal investiga um grupo criminoso suspeito de subtrair R$ 1,6 milhão da conta bancária de prefeituras municipais. Nesta quarta-feira (24), agentes cumpriram mandados de busca e apreensão e 193 ordens judiciais de sequestro de bens e valores em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, e em Itajaí, em Santa Catarina. 

De acordo com a PF, o grupo aplicava o golpe por meio de quitação de boletos e transferências junto à Caixa Econômica Federal na cidade de Montes Claros por meio de contas bancárias de prefeituras municipais. 

As medidas judiciais foram cumpridas na cidade de Itajaí e recaem sobre pessoas suspeitas de integrarem a liderança do grupo articulador do crime. 

Segundo a PF, as investigações revelaram que, por meio da invasão de contas bancárias, foram efetuadas centenas de operações de transferências e pagamentos de boletos, destinando o valor furtado de forma fracionada para cerca de 200 pessoas, em sua maioria, utilizadas como contas de passagem.

Os principais articuladores das fraudes foram identificados e responderão pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro.

Embora os fatos investigados se reportem à conta bancária em agência da CAIXA em Montes Claros, os envolvidos são originários dos estados da Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e do Distrito Federal.

Entenda o caso

Em 2020 a página da internet da Caixa, disponibilizada para movimentações bancárias de prefeituras municipais, sofreu um ataque cibernético.

As investigações iniciaram após denúncia da Caixa de que 150 contas bancárias de titularidade de 40 prefeituras de diversas regiões do país haviam sido invadidas. A Caixa suportou o prejuízo, ressarcindo as prefeituras. 

Somente na região do Norte de Minas Gerais, duas prefeituras tiveram suas contas bancárias invadidas e foram subtraídos cerca de R$ 2 milhões. A Polícia Federal indiciou os autores.

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