A Polícia Federal investiga a possibilidade de os 430 quilos de pasta base de cocaína apreendidos em uma aeronave em Pará de Minas, região Centro-Oeste do Estado, ser de uma quadrilha com atuação internacional.
Apesar de ainda não haver informações suficientes para chegar a uma conclusão, o delegado da Polícia Federal em Belo Horizonte, Elster Lanoia de Moraes, explica que a forma de tentar escoar a droga é muito parecida com a quadrilha desarticulada em meados do ano passado.
Na época, foi deflagrada a Operação Saturno, após a apreensão de 430 quilos de cocaína em uma aeronave na divisa entre o Paraguai e o Mato Grosso. Os entorpecentes seriam vendidos em Belo Horizonte. Na ocasião, nove pessoas foram presas em Minas Gerais, Paraná e Goiás.
Por enquanto, o que se sabe é que a droga apreendida na noite dessa quarta-feira (15) veio da Bolívia. Mas não foram apontados outros envolvidos no tráfico nem mesmo o local onde seriam vendidas as drogas.
O piloto disse ter recebido R$ 20 mil para transportar o entorpecente. O mato-grossense, de 62 anos, afirma não ter mais informações sobre a quadrilha. Se condenado, ele poderá ser condenado a 25 anos de prisão.
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