Foi cumprido na manhã desta quinta-feira (7) o mandado de prisão do responsável pelas pichações na Igrejinha da Pampulha. O ato de vandalismo aconteceu no dia 21 de março. Na época, o suspeito foi detido e depois liberado após passado o período de flagrante. A ação foi feita em conjunto pelas policias Militar e Civil, além do Ministério Público.

Ele foi ouvido na Delegacia Especializada de Meio Ambiente.

Mário Augusto Faleiro Neto, de 25 anos, confessou a ação e afirmou na época que tratava-se de um protesto contra o rompimento da barragem de Mariana.

De acordo com o delegado Aloisio Fagundes, responsável pelas investigações, o suspeito também é investigado por outras pichações na cidade.  “O Mário já foi indiciado por dano ao patrimônio público, com agravante por se tratar de uma obra de patrimônio histórico-cultural. A pena é de seis meses a um ano de detenção”, complementou.

O processo de restauro já foi concluído pelos profissionais Wagner Matias de Sousa e Denise Camilo ao custo de R$ 8 mil aos cofres públicos.

As investigações continuam com o intuito de identificar a participação do suspeito em outras pichações.

Parte do Complexo Arquitetônico da Pampulha (que em julho próximo poderá ser reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco) a capela teve os painéis externos - que têm assinatura de Cândido Portinari - depredados. O templo é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

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