Pico de doenças respiratórias faz BH abrir mais 10 leitos pediátricos no Odilon Behrens
Com os novos leitos, o Hospital Odilon Behrens passa a ter 170 leitos pediátricos (Divulgação/PBH)
O Hospital Odilon Behrens (HOB), na região Noroeste de Belo Horizonte, abriu mais 10 leitos de enfermaria pediátrica para reforçar o atendimento às crianças que apresentam sintomas de doenças respiratórias, dengue, zika ou chikungunya.
O pronto-socorro pediátrico já conta com outros 10 leitos e está recebendo equipamentos de alta complexidade para pacientes mais graves que aguardam a transferência para leito de CTI. Segundo a prefeitura, BH tem registrado maior gravidade dos quadros, elevando a demanda por leitos de maior complexidade.
“A ideia é darmos um suporte para esses atendimentos para melhorarmos o cuidado desses pacientes e atravessarmos este pico respiratório de maneira mais segura”, disse o gerente da Linha de Cuidado da Criança do HOB, Pedro Bretas.
Bretas explica que, com o fim do isolamento imposto pela pandemia de Covid-19 e o retorno das crianças às escolas, houve uma mudança no perfil epidemiológico, com o registro de doenças antes sazonais, como a bronquiolite e a pneumonia, ocorrendo mais cedo.
Com os novos leitos, o HOB passa a ter 170 leitos pediátricos e neonatais, sendo 66 leitos de enfermaria, 27 leitos no pronto-socorro, sendo 10 com estrutura de CTI, 30 leitos de terapia intensiva, 20 leitos de cuidados intermediários e 27 de alojamento conjunto.
Os casos de dengue em BH já passam de 1,7 mil. Na última semana a capital registrou a 3ª morte pela doença em 2023.
Apoio às UPAs e centros de saúde
De acordo com a PBH, além dos novos leitos, o HOB é referência para o apoio dos atendimentos pediátricos das UPAs e centros de saúde na capital. A integração entre as unidades de saúde buscam dar suporte técnico aos profissionais no atendimento a pacientes de urgência e para aqueles que evoluem para a alta complexidade.
Uma equipe de pediatras do pronto-socorro do HOB realiza teleconsultas em conjunto com os médicos generalistas e pediatras das UPAs e centros de saúde, em casos graves que necessitam de discussão clínica. O telemonitoramento está disponível 24 horas por dia e sete dias por semana.
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