(Renata Caldeira)
Com quase três horas de depoimento, o goleiro Bruno Fernandes de Souza, que confessou na tarde desta quarta-feira (6) que Eliza Samudio foi esquartejada, disse à juíza Marixa Fabiane Lopes que não mandou matar a ex-amante, mas que aceitou o seu assassinato. O atleta foi questionado pela magistrada sobre uma carta veiculada na imprensa em que ele pedia para seu braço-direito, Luiz Henrique Romão, o "Macarrão", assumir o "Plano B". Bruno confirmou que escreveu a correspondência, mas alegou que o plano se tratava de "Macarrão" confessar que matou Eliza, já que o atleta estava preso injustamente. O goleiro explicou para a juíza que aceitou o crime "por não denunciar o amigo" após ficar sabendo do assassinato da sua ex-amante. Mais uma vez, Bruno garantiu que não conhecia o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", e que só tomou conhecimento dele por meio da imprensa.