A Polícia Militar ainda não encontrou o suspeito de violentar sexualmente e assassinar uma menina de 4 anos, em Leopoldina, na Zona da Mata, na madrugada do último sábado (26). Uma megaoperação foi montada para localizar o homem, de 31 anos, que seria ex-padrasto da criança. Foram mobilizados militares de diversas unidades policiais, inclusive o Canil de Muriaé e o Patrulhamento Aéreo (helicóptero) de BH.

Os policiais não descartam a hipótese de que ele tenha saído da cidade.

Segundo a Polícia Militar, a mãe da menina tinha ido a um bar, na noite de sexta-feira, onde também estava o ex-marido. Pouco após a meia-noite, a mulher de 26 anos pediu ao antigo companheiro que a acompanhasse até a residência dela, alegando que teria de passar por uma região escura e perigosa.

Quando acordou, por volta das 6h, não encontrou a filha mais nova, de 4 anos, e acionou a PM. Aos militares, a filha mais velha afirmou que, logo após a mãe se deitar, o ex-marido dela entrou na residência e levou a irmã mais nova. Na casa do suspeito, a atual companheira confirmou que ele chegou 1h, aproximadamente, e depois saiu às 6h. A roupa com a qual ele chegou estava com manchas semelhantes a sangue, segundo a PM, que apreendeu a vestimenta.

Às 7h40, moradores do bairro Popular encontraram o corpo da menina. "Ela estava nua, com mato na boca, provavelmente para evitar que ela gritasse, e com o rosto bastante machucado. A perícia constatou sinais de estrangulamento e violência sexual", afirmou o soldado de Leopoldina, Eliakim Gomes Pereira.

Uma testemunha ainda afirmou aos policiais que viu o suspeito saindo, no início da madrugada, do local onde foi encontrado o corpo da menina. Durante a operação, os militares chegaram a avistar o suspeito no alto de um pasto, mas, até às 9h deste sábado, não haviam conseguido prendê-lo.

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