PM mata dois homens durante guerra de facções na Grande BH
Polícia foi acionada para disparos de arma de fogo nos bairros Areias e Justinópolis, onde ocorria uma guerra entre facções
Uma guerra entre facções rivais terminou com dois homens mortos pela Polícia Militar na noite dessa terça-feira (30), em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), a PM foi acionada diversas vezes na noite para disparos de arma de fogo nos bairros Areias e Justinópolis. Em uma das denúncias, um morador relatou que escutou mais de 10 tiros.
Os militares foram até o local e confirmaram que os disparos ainda estavam ocorrendo. Alguns agentes afirmaram que chegaram a ouvir o barulho de, aproximadamente, 20 a 30 disparos.
Na rua Begônia, que fica na invasão Tomás Balduíno, policiais avistaram dois suspeitos, sendo que um deles carregava uma arma de fogo.
O indivíduo armado, ao ver os policiais, levantou a arma e apontou para os militares. Nesse momento, os três agentes presentes dispararam contra a dupla. Os dois foram atingidos e caíram no chão.
Com um dos suspeitos, os agentes encontraram uma pistola semi-automática Taurus, calibre 9mm. O armamento possuía dois carregadores que estavam acoplados, aparentemente, por fita isolante, o que fez os militares deduzirem que se tratava de um carregador alongado.
Com o segundo suspeito nada foi encontrado. Enquanto prestavam socorro à dupla, os militares escutaram mais disparos de arma de fogo na região onde fica a divisa entre a invasão Tomás Balduíno e o bairro Suely, o que levou a polícia a acreditar que se tratava de uma guerra entre a facção da invasão e a gangue do conjunto de prédios do bairro Suelly.
Os dois homens, um de 30 anos e um não identificado, foram socorridos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Justinópolis.
Conforme os policiais, o homem de 30 anos possui diversos inquéritos pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e furto, e é suspeito de ser o chefe do tráfico de drogas na invasão Tomás Balduíno.
O armamento utilizado pelos militares foi apreendido e eles ficaram à disposição da Justiça Militar na sede do 40º Batalhão para a adoção das medidas cabíveis.