Representantes do poder público, iniciativa privada, mineradoras, transportadores de carga e de passageiros, forças de segurança e agências de regulação estiveram reunidos para debater soluções para a BR-040, entre Nova Lima, na Grande BH, e Congonhas, na região Central. O trecho de 50 quilômetros é palco de acidentes graves devido à falta de acostamento, sinalização ruim, pontes com pista simples, excesso de carretas e pavimento precário. As primeiras propostas devem ser conhecidas em setembro.
A primeira reunião ocorreu nessa terça-feira (6) na Câmara de Medição do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), na capital.
"Foi extremamente produtivo. Todos entenderam a importância dessa discussão e estão em igualdade para apresentar os seus interesses, que visam no fim das contas a melhoria das condições de tráfego da rodovia", afirma o engenheiro civil Hérzio Mansur, que foi o mediador do encontro.
Dentre os participantes da Câmara de Medição estava a Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG), representada pelos prefeitos Orlando Caldeira, de Itabirito, e Cláudio Antônio de Souza, de Congonhas, que também é coordenador do Grupo de Trabalho sobre a 040 e 356 da AMIG.
O encontro também contou com a presença de Hélio Campos, prefeito de Ouro Branco, que representou a Associação Mineira de Municípios (AMM). Também estiveram presentes representantes das concessionárias EPR e Via 040, Ministério Público Federal (MPF), Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Ministério Público Federal (MPF) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Além do próximo encontro em setembro, pelo menos outros dois devem ser realizados, em outubro e novembro, conforme antecipou Hérzio Mansur. "Nada impede que outras sessões sejam realizadas. O importante é que as soluções sejam colocadas em prática", reforça o engenheiro.
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