Polícia abre inquérito para apurar segunda morte em procedimento estético em menos de um mês

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
09/01/2020 às 11:06.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:14
 (Google Street View/Reprodução)

(Google Street View/Reprodução)

A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou inquérito para apurar as causas da morte e eventuais responsabilidades referentes à morte de uma mulher de 39 anos durante um procedimento estético em uma clínica no Centro de Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira (8). O médico de 71 anos responsável pela clínica foi ouvido pela polícia na noite do mesmo dia e liberado.

Este é o segundo caso de morte de uma paciente durante um procedimento estético em uma clínica da capital mineira em menos de um mês. No dia 16 de dezembro, Adriane Zulmira do Nascimento, de 48 anos, passou mal e morreu durante um procedimento cirúrgico de redução de mamas. Três dias depois, a clínica foi interditada.

No início de dezembro, a Polícia Civil também prendeu duas mulheres, de 34 e 41 anos, por realizarem realizavam aplicação de silicone industrial nos glúteos de clientes. A divulgação do procedimento clandestino era feita em um grupo do WhatsApp chamado “Filhas do bumbum”.

Procedimento nos glúteos

A mulher que morreu nesta quarta-feira era moradora da cidade de Três Rios, no Rio de Janeiro, e procurou a clínica para uma aplicação nos glúteos de polimetilmetacrilato (PMMA), procedimento chamado de bioplastia.

A empresa funciona no sétimo andar de um prédio na rua Tupis, bem na esquina com a avenida Afonso Pena. Quando ela passou mal, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ela morreu antes da chegada da equipe.

A Prefeitura de Belo Horizonte informou que uma equipe da Vigilância Sanitária interditou a clínica. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o local só possuía alvará para realizar consultas.

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