Na Nelson Hungria

Polícia apreende celular após preso que matou PM durante ‘saidinha’ postar vídeo ouvindo pagode

Estado informa que será aberto procedimento interno para investigar como aparelho chegou ao detento, que responderá administrativamente pela "falta grave"

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 14/05/2024 às 13:22.Atualizado em 14/05/2024 às 16:20.

A polícia penal apreendeu nesta terça-feira (14) um celular dentro do presídio Nelson Hungria, que fica em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Usado para postar vídeos em redes sociais, o aparelho foi usado pelo detento acusado de assassinar o sargento Roger Dias, em janeiro deste ano, durante uma "saidinha". 

Em postagem feita na tarde dessa segunda-feira (13), o preso  aparece fumando e ouvindo pagode dentro de uma cela do complexo penintenciário. 

Em nota ao Hoje em Dia, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que um dos pavilhões do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, passou por revista de inspeção minuciosa nesta manhã de terça-feira (14), quando o celular teria sido encontrado com  Welbert de Souza Fagundes. 

A nota também informa que um procedimento interno será aberto para investigar como o aparelho chegou até o detento, e que ele  responderá às sanções administrativas cabíveis pela "falta grave". 

A saída temporária de presos, mais conhecida como "saidinha", voltou ao debate quando um sargento da polícia militar foi baleado em 5 de janeiro. Welbert de Souza Fagundes, de 25 anos, estava nas ruas, beneficiado pela medida, e é apontado como o responsável por disparar várias vezes à queima roupa na cabeça do sargento Roger Dias da Cunha, no bairro Novo Aarão Reis, Região Norte de BH

O Sargento Dias chegou a passar por duas cirurgias, Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos e morreu em 7 de janeiro. 

Como a Sejusp faz varredura nas celas?

A Sejusp ressaltou, na nota enviada ao Hoje em Dia, que o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) realiza, diariamente, várias ações de revista em celas para coibir a entrada e a permanência de materiais ilícitos ou não permitidos no interior das unidades prisionais sob sua administração. 

Para isso, além da expertise dos policiais penais e ações preventivas da Inteligência, conta com equipamentos como os escâneres corporais e detectores de metal em revistas a visitantes. As correspondências e itens que chegam destinados a custodiados são alvos igualmente de minuciosa inspeção.

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