(Reprodução/Facebook)
Pouco mais de dois meses depois do caso, a Polícia Civil de Minas Gerais concluiu nesta quinta-feira (10) o inquérito que investiga a agressão sofrida pelo estudante de medicina Henriqeu Papini na saída da boate Hangar, no bairro Olhos D'Água. Pelo crime de tentativa de homicídio por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vitima, foram indiciados Rafael Batista Bicalho, 19 anos e Thiago Motta Vaz Rodrigues, de 20. A pena para esre crime é de 12 a 30 anos de reclusão.
O caso aconteceu no dia 7 de setembro e a violência teria sido motivada por ciúmes do ex-namorado da jovem que acompanhava o universitário. Por conta do espancamento, Henrique Papini foi parar na UTI do Hospital Biocor, de onde teve alta, mas acabou retornando alguns dias depois devido a complicações de uma infecção.
Durante as investigações 12 pessoas foram ouvidas, incluindo testemunhas, vítima e suspeitos. Também foram utilizados laudos de lesão corporal e imagens de circuito de segurança. O delegado Flávio Grossi, responsável pelo caso, explicou a linha de investigação seguida no caso.
"Inicialmente, havia quatro suspeitos, que foram profundamente investigados. Ao longo do trabalho, concluímos com fundamentação fática e jurídica, que somente os dois indiciados participaram do crime", explica.
Segundo a polícia, dos dois suspeitos somente Rafael assumiu ter agredido Henrique. No entanto, o inquérito concluiu que os dois agrediram a vitima e, com isso, assumiram o risco de causar a morte do universitário.
Leia mais:
Polícia diz que agressões em boate evidenciam fragilidade na segurança do local
Após confusões, boate Hangar 677 emite nota repreendendo brigões
Mais um jovem é espancado por grupo durante festa na boate Hangar 677
Agressor
Durante as invetigações, o jovem apontado como o principal suspeito de espancar Henrique Papini chegou a ficar preso preventivamente por oito dias. No entanto, Rafael Batista Bicalho, de 19 anos, ficou detido por outro caso: o de agressão a uma ex-namorada.
Contudo, após uma audiência realizada no Fórum Lafayette, o juiz considerou que Bicalho preenchia os requisitos legais de liberdade e o jovem deixou o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, utilizando uma tornozeleira eletrônica, que o monitoraria 24 horas por dia.